Um dos aspectos que todo empreendedor deve dominar para fazer a boa gestão do seu negócio são os tipos de liquidez. Esses índices demonstram a real situação de crédito da empresa, avaliando vários casos e aplicações.

Em suma, a liquidez é a facilidade com qual um ativo pode ser convertido em dinheiro. As informações para fazer os cálculos dos índices se encontram no balanço patrimonial da empresa, que inclui dados do seu ativo e passivo.

Quais os principais indicadores?
Existem quatro indicadores principais que você precisa estar atento. Abaixo, conheça os detalhes sobre eles e como calculá-los.

Liquidez corrente
Também chamado de liquidez comum, esse é o indicador responsável por medir a capacidade de sua empresa em cumprir os pagamentos necessários em um curto período de tempo. Ele compreende a maioria dos pagamentos de um empreendimento, sendo um indicativo do fluxo de caixa atual.

Ele é calculado dividindo-se o ativo circulante do negócio, como dinheiro em caixa e os estoques, pelo passivo circulante, que são as dívidas de curto prazo como impostos, fornecedores e empréstimos. O interessante é que essa conta sempre dê um resultado acima de 1, já que isso mostra que o ativo circulante é capaz de pagar todas as dívidas de curto prazo. Se a conta for inferior a 1, é sinal que seu negócio não tem como pagar todas as dívidas nesse período próximo.

Liquidez seca
Esse tipo de liquidez se parece com a corrente. A diferença é os dados do estoque não são computados no cálculo, uma vez que ele representa ativos que não estão atrelados ao seu patrimônio. Portanto, o valor da liquidez seca sempre será igual ou menor ao da corrente. Esse índice é importante para mostrar o valor real da liquidez do seu empreendimento.

O cálculo é quase idêntico, com a liquidez seca sendo o resultado da divisão do ativo circulante, subtraindo o estoque, pelo passivo circulante. O resultado fica próximo ao da liquidez corrente, mas se ele for superior a 0,9, considera-se que a empresa tem alta liquidez.

Liquidez imediata
Um índice que é mais conservador e fica limitado ao caixa, saldos bancários e investimentos de curto prazo. Ele possibilita verificar situações de curtíssimo prazo, não considerando estoque, contas a receber e demais valores de entrada. Esse cálculo representa a capacidade da empresa de lidar com situações emergenciais financeiras e certificar-se que há condições para lidar com imprevistos, sem grandes prejuízos.

Assim, o seu cálculo é dividindo a disponibilidade desse dinheiro pelo passivo circulante. Um valor muito elevado indica uma abundância quantidade de liquidez. No entanto, isso também pode considerando como um montante desnecessário, já que ele pode ser investido de outras formas em seu negócio.

Liquidez geral
Por fim, o último tipo de liquidez compreende todos os ativos da empresa, incluindo os de médio e longo prazo. O seu cálculo leva em consideração as obrigações e pendências dos próximos 12 meses, incluindo aplicações de longo prazo, empréstimo e vendas parceladas. Esse indicador é ótimo para medir a capacidade do empreendimento de realizar um investimento, analisando como ele pode gerar renda.

O seu resultado é a divisão do ativo circulante mais realizável em longo prazo pela soma do passivo circulante mais as obrigações de longo prazo. Como nos demais casos, quanto maior for esse índice, melhor a liquidez da empresa entre os períodos.

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