O processo de abertura de empresa exige uma série de ingredientes iniciais para que você possa, de fato, ter o próprio negócio. A ideia para o seu empreendimento é o primeiro passo, mas também é preciso elaborar um plano de negócios, definir quais serão os serviços e produtos vendidos, determinar um público-alvo, escolher um espaço físico para sua operação e ainda legalizar juridicamente a sua empresa.
No entanto, um dos principais ingredientes é o capital. Essa quantia é necessária para que o empreendedor possa fazer o registro da sua companhia, comprar os primeiros produtos e equipamentos, pagar a locação do seu espaço comercial, decoração e outras despesas.
Mas como conseguir esse dinheiro? No post de hoje, exploramos algumas possibilidades que o empreendedor pode usufruir para ter esse dinheiro em mãos.
Linhas de crédito
Uma das alternativas mais comuns é obter uma linha de crédito com instituições financeiras públicas ou privadas. Os empreendedores têm à disposição a possibilidade de investimentos fixos, de capital, de giro ou misto. O empresário precisa entrar em contato com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que seja credenciada ou instituição financeira para realizar a solicitação.
Nesse tipo de operação, um dos principais desafios é oferecer alguma garantia de crédito exigida pela instituição. Elas podem considerar bens, imóveis, promissórios ou o aval dos sócios para ter a garantia do pagamento. Também existem instituições privadas em que a atividade é a concessão de garantias exigidas aos empreendedores que buscam esse crédito.
Investidores-anjo
Outra alternativa atrativa, principalmente no setor de tecnologia, é o investidor-anjo. Desde 2017, com a regularização da Lei Complementar 155/2016, eles podem investir entre R$ 50 mil a R$ 600 mil em microempresas e empresas de pequeno porte. Eles terão um retorno de até 50% dos lucros da sociedade em um período de até cinco anos, mas não são considerados sócios do empreendimento.
No entanto, o plano de negócios e a ideia da iniciativa precisa ser atrativa para contar com o apoio de um investidor-anjo. O interessado por submeter sua ideia no site Anjos do Brasil em busca de potenciais mecenas. O plano de negócios deve conter, além de uma boa apresentação, previsão de lucros, estudo de mercado e, preferencialmente, um protótipo do produto.
Sócios
Há exemplo do investidor-anjo, o sócio também pode injetar um capital para que a empresa possa nascer e dar os seus primeiros pontos. O sócio, além de aplicar recursos, também precisa ser alguém que esteja ciente das responsabilidades e obrigações que precisa ter com a empresa.
Assim, a sociedade formada deve prezar sempre pela transparência, colaboração e lealdade, tendo o empreendimento como principal compromisso. Mesmo que seja o caso de um sócio que entre apenas com os recursos, ele ainda é alguém que pode deliberar sobre ações sociais do empreendimento.
Financiamento coletivo
Nos últimos anos, o financiamento coletivo tornou-se uma opção cada vez mais utilizada por empreendedores iniciantes, realizado através de sites ou organizações mundiais. Essa “vaquinha” virtual serve para apresentar a ideia do empreendimento e, em contrapartida, do financiamento, que também oferece brindes e bônus aos doadores.
Para os interessados, existem plataformas de financiamento coletivo online no Brasil, sendo necessário cadastrar a sua ideia e estipular a meta e os brindes. Para mobilizar os doadores, o investidor pode preparar apresentações e vídeos sobre sua ideia, além de mostrar quais as recompensas do seu projeto.
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